quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Rogério, aluno da Escola de Apicultura, atingiu a superprodução de mel em 3 anos

 “Se não fosse o curso não tinha atingido a superprodução”




Hoje vou contar a história do Rogério Amorim, morador de Aparecida de Goiânia, Goiás. 


Ele é natural de Goiânia, tem 32 anos. Sempre gostou muito do meio rural, da roça como ele gosta de falar, pois morou em uma fazenda em Pontalina (GO) durante toda a infância. 


Há 3 anos Rogério decidiu criar abelhas. No começo não entendia nada sobre o assunto. 


Começou buscando vídeos sobre apicultura no Youtube. 


Encontrou diversos canais, dentre eles o da Cia da Abelha, que ofereceu muito conteúdo. 


Com as informações lá encontradas, Rogério conseguiu resgatar seus primeiros enxames e já começou a produzir mel. 


As abelhas resgatadas estavam ocupando latas de metal em uma floricultura. Eram latas usadas para fazer mudas de plantas. 


Rogério transferiu as colônias de abelhas para uma caixa Langstroth, mesmo sem ter feito qualquer curso. Só com as informações do canal. 


No começo, Rogério não tinha nada, mas conseguiu montar do zero seu cantinho para a criação de abelhas na fazenda de um amigo em Pontalina de Goiás. 


Com o sucesso na transferência, decidiu investir no Curso Premium de Apicultura da Cia da Abelha. Foi quando tudo começou a melhorar. 


Capturou vários outros enxames por meio de caixas-iscas e conseguiu transportá-los com segurança de Aparecida de Goiânia para Pontalina. 


Nunca perdeu nenhuma colmeia, pois seguiu todas as orientações de manejo fornecidas no Curso Premium da Escola de Apicultura. 


O apiário do Rogério se chama Amorim e todos os anos ele realiza a troca de rainhas, de ceras velhas e alimenta seus enxames na entressafra. O tripé queridinho de todos os bons apicultores. 

Em sua primeira colheita, conseguiu 150 kg de mel, há 1 ano. 


Rogério vendeu todo o mel por R$ 35,00 o litro, em bisnagas de 280 g e de 1 kg. 


Sabe qual foi o resultado? 


Conseguiu faturar o valor de R$ 5.250,00! 


E o mel não deu para quem quis…


O melhor é que o dinheiro investido nas colmeias retornou com lucros após a venda do mel, ou seja, as colmeias se pagaram. 


E pagaram também os novos equipamentos para o trabalho no apiário e para o beneficiamento do mel. 


Rogério comprou uma centrífuga, um macacão bodoquena e várias melgueiras com o primeiro dinheiro da venda de mel de seu apiário. 


Não precisou de fazer empréstimos em bancos ou com qualquer pessoa para começar na apicultura. Fantástico, né? 


Neste ano, ele pretende vender os 500 kg de mel colhidos das 14 colmeias de seu apiário e faturar R$ 20.000. 


O lucro permitirá que Rogério compre a sua sonhada Fiorino para continuar os trabalhos como apicultor.  


E ele confessa: “estou decidido a mudar de profissão. Deixar de ser caminhoneiro e passar a ser apicultor profissional”. 


Pretende montar mais apiários em Terra de Terceiros seguindo as orientações de planejamento financeiro da Escola de Apicultura, e instalar 200 colmeias. 


Rogério está feliz e tem ganhado muito mais qualidade de vida. E você, também quer saber mais sobre o mundo da apicultura?  


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Espero que tenham gostado! 


Um fraternal abraço! 


Prof. Armindo Vieira Junior



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segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Alimentar as abelhas, é mesmo necessário?

 As vantagens da alimentação artificial para os enxames



Apicultor, você maneja as suas colmeias nas épocas corretas? Você fornece alimentação artificial aos seus enxames no período de fome? 

Se a sua resposta for não, vou te dar informações importantes para que você tenha sucesso na área apícola. 


A alimentação artificial de enxames é essencial! 


As abelhas só sobrevivem durante o período de fome, conhecido como entressafra, se houver comida. Na ausência de néctar e pólen a colmeia poderá ser levada à morte. É por isso que o apicultor deve intervir e fornecer alimento às abelhas. 


Com uma alimentação equilibrada, seus enxames conseguirão sobreviver e produzir mel de qualidade. Sim, mel de qualidade! 


Muita gente acha que se oferecer às suas abelhas alimentação artificial, o mel produzido por elas será falsificado ou contaminado. Contudo, isso não é verdade. Tudo depende do que e quando você fornecerá na alimentação para as suas abelhas. 


Se você é apicultor e todos os anos deixa suas abelhas morrerem de fome e captura um novo enxame na época de safra, saiba que você poderá estar cometendo um erro gravíssimo! 


Se capturou um enxame e não o alimentou, está matando parte da fauna do seu bioma. Recomendo que você busque conhecimento e mude essa atitude, respeitando as abelhas e tudo de bom que ela nos fornece (mel, própolis, pólen, cera e geleia real). 


Vamos manejar as colmeias no tempo certo e com as quantidade ideais para que os enxames tenham o melhor conforto biológico que poderiam ter. 


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Prof. Armindo Vieira Junior     




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Vale a pena produzir mel no Amazonas?

 Veja as vantagens da produção de mel no bioma amazônico


Se você mora no norte do Brasil e está envolto de floresta amazônica, pode apostar na produção de mel. Uma atividade agropecuária que não polui, não destrói e não desmata a floresta. E que além disso, está em plena expansão econômica. 


A apicultura é a única atividade do agro que não destrói os biomas e ecossistemas, pelo contrário busca a preservação de áreas verdes, dos lençóis aquíferos e dos rios. As abelhas só sobrevivem e produzem mel em áreas limpas e não degradadas. 


É por isso que a produção de mel na floresta amazônica é propícia e ideal. Ademais, o produtor que se encontra nessa região já tem todo o seu “marketing pronto”: Mel da Amazônia! 


O mundo todo vai querer provar essa maravilha. 


E para que haja confiabilidade para o consumidor, para que compre sabendo que o mel é de fato da Amazônia, seria importante que os apicultores da região buscassem o selo de identidade geográfica (IG). Esse é um selo que confirma a origem geográfica do produto, autenticando a sua fonte. 


Portanto, já deixo a recomendação: apicultor na região norte do Brasil, busque o selo de identidade geográfica do mel da amazônia. Ele deve ser emitido pelo Ministério da Agricultura e patenteado pelo INPI.  


Isso vai significar que quem estiver dentro dessa área geográfica da floresta amazônica poderá utilizar o selo em seu rótulo para a comercialização do produto. 


Sua importância está em reforçar a nossa autoridade frente a outros países. Trocando em miúdos, com o selo vamos "falar" para os estrangeiros: a floresta amazônica é nossa! Se você quiser levar um pedaço dela para casa, leve o mel. 


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Prof. Armindo Vieira Junior     




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Você conhece a própolis de araucária?

 Descubra o diferencial da própolis de araucária do sul do Brasil


Certamente você já ouviu falar da própolis, um produto das abelhas que ficou bastante popular, principalmente durante a pandemia do Coronavírus, por suas propriedades antibacterianas, anti-inflamatórias e antivirais. Juntamente com o mel, foi um dos alimentos que subiu no ranking de consumo dos brasileiros.

O Brasil, por ter grande extensão geográfica, favorece a extração desse produto das diversas colmeias espalhadas pelo país. Alguns biomas são mais adequados para que as abelhas o produzam. Lugares que possuem clima, temperatura e vegetação específicas (alecrim do campo, rabo de bugio, jurema preta, aroeira, araucária, e outras) são propícios para a sua produção. As abelhas produzem a própolis a partir da seiva secretada pelos brotos e caules das plantas, um processo diferente da produção de mel, que é feito do néctar floral. No sul do Brasil, a araucária é uma planta endêmica, fornecendo abrigo e alimento para a fauna local, além de possuir grande importância econômica e social. Os famosos pinhões fazem parte da culinária regional. Além disso, as araucárias fornecem matéria-prima para que as abelhas produzam própolis marrom. Inclusive, essa é uma própolis que possui certificação orgânica, com identidade geográfica. Isso significa que a própolis de araucária só pode ser produzida no sul do Brasil com as condições climáticas e vegetacionais específicas da região. Seu selo permite que o produtor tenha maior certificação e melhor confiabilidade na venda do produto. Apicultor, se você estiver no sul do Brasil em área de vegetação de araucária, aposte na própolis marrom que terá sucesso. Gostou do conteúdo? INSCREVA-SE nas nossas redes sociais. Grande abraço! Prof. Armindo Vieira Junior

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Descubra quais fatores contribuem para que o Brasil tenha o melhor mel do mundo

 Saiba quais são as vantagens de produzir mel no Brasil


Até pouco tempo, a Apimondia considerou o mel brasileiro o melhor do mundo, pelo segundo ano seguido. A apimondia é um congresso internacional que acontece a cada 2 anos. 


No nosso país há diversos fatores favoráveis que corroboram para que tenhamos uma produção de mel de alta qualidade. Nosso clima é muito favorável, assim como a nossa biodiversidade vegetacional e as abelhas africanizadas, que produzem mel orgânico e limpo. 


As Apis mellifera srd. (sem raça definida), também conhecidas como abelhas africanizadas, são resistentes à doenças e pragas, sendo desnecessário o uso de antibiótico para manutenção saudável da população do enxame. 


Isso colocou o Brasil em uma posição competitiva à frente do mundo inteiro. Tanto que somos o maior produtor de mel orgânico do planeta, apesar da baixa produtividade de mel por colmeia/ano. 


O Brasil tem em torno de 3.500.000 colmeias produtoras. Cada uma produz, em média, 15kg a 18kg de mel por ano. O resultado disso é um total de 51.000 toneladas do produto. 


Se você é apicultor, pode estar pensando: e se nós produzíssemos mais mel. E se produzíssemos 60 kg de mel por ano. É muito provável que atingíssemos 200.000 toneladas por ano. Daí, não ia ter pra ninguém! 


Então, por que a produção do Brasil é tão baixa se temos uma qualidade do produto tão alta e todos os fatores à nosso favor? 


A resposta a esta pergunta é: falta conhecimento apícola e manejo correto nas colmeias para que alcancemos maior produção de mel. 


O Brasil é favorecido em seus quartos cantos (8.511. 664 km²) de extensão territorial e clima. Somos o 5० maior país em extensão territorial do planeta, com condição e potencial de produção de mel gigantesco. 


Se compararmos o Brasil com o Canadá, sendo este último o 2० maior país do mundo em extensão territorial, ainda estamos em vantagem. O Canadá só pode produzir mel em ⅕ de seu território, pois o restante fica debaixo de neve ao longo de muitos meses do ano. Uma vez que as abelhas não sobrevivem bem em climas temperados, lá não é o melhor local para elas, ao contrário do restante da América Central e do Sul. 


Ainda assim, o Canadá está no ranking de um dos maiores produtores de mel do mundo. 


Felizmente, nosso país tem condição de produzir mel, grão e outros produtos de origem animal. Temos espaço territorial e uma grande biodiversidade, capaz de alimentar ¼ da população mundial. E ainda temos espaço e potencial para dobrar a produção de mel melhorando a produtividade. 


Além da tecnificação que tem se intensificado nos últimos tempos, as áreas de reflorestamento têm contribuído para que aumentemos a nossa produtividade. 


A apicultura tem sido vista como o agronegócio do futuro, porque permite a preservação da biodiversidade, dos lençóis aquíferos e da fauna, freando o desmatamento e com potencial de aumento da produtividade e do PIB do Brasil. Nosso potencial de produção de mel tem crescido a cada dia e bons anos nos esperam à frente. 


A aí, bora produzir mel?


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Grande abraço! 


Prof. Armindo Vieira Junior     




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sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

Você sabe o que é superprodução de mel?

 Entenda definitivamente o significado desse conceito e qual a sua importância

 



Você sabe o que é superprodução de mel? 


Muita gente tem dúvidas a respeito desse assunto. 


Existem pessoas que pensam que a superprodução corresponde ao total da produção de um país. Outros acham que a superprodução é o total da produção de um apiário. 


Mas, a superprodução de mel não é nada disso! 


A superprodução de mel, nada mais é que o total de mel produzido por colmeia em 1 ano, ou seja, é a produtividade por colmeia.


Quando observamos a média nacional de produção de mel no Brasil divulgada pelo IBGE, percebemos que ela é baixa. 


Em média, produzimos 15 kg a 18 kg por colmeia/ano, ou seja, uma única colmeia de abelha produz 15kg a 18kg de mel durante 1 ano. 


Pode até parecer que é muito mel produzido. Contudo, esse valor é baixo se compararmos com a produtividade dos Estados Unidos, Canadá, Argentina e China. 


Os Estados Unidos costumam alcançar 50 kg de mel por colmeia/ano. Já o Canadá alcança 85 kg por colmeia/ano. A Argentina produz 40 kg por colmeia/ano. A China gera um total de 38 kg por colmeia/ano. 


Isso sim é superprodução de mel! E olha…são países que passam muitos meses debaixo da neve ou  ⅗ do seu território é desértico, não possuem grande diversidade de flora quanto a nossa. 


Nós, no Brasil, temos um potencial de produção de mel muito grande! Pois, não sofremos com nenhum desses fatores listados acima. Temos flora diversa, calor, chuvas em abundância, “sombra e água fresca”, ou seja, tudo que a abelha gosta e deseja para produzir muito mel. 


O que falta a nós é tecnificação e colocar a mão na massa! Falta conhecer mais e melhor as formas de fazer manejo. E pensando nisso, a Escola de Apicultura vem preencher essa lacuna, oferencendo cursos profissionalizantes capazes de mudar a vida de muitas famílias.


E aí, animou? Bora produzir mel?


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Grande abraço! 


Prof. Armindo Vieira Junior     



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Abelhas mortas no alimentador? Você tem que fazer isso…

 Detalhe importante sobre alimentação de enxames que você não sabia


Aposto que esse detalhe que você não sabia a respeito da alimentação dos seus enxame.


Apicultor, se você está alimentando seus enxames com xarope, promotor de crescimento e bife protéico e não tem resultado, veja abaixo a solução. 


Quando você observa que sua colmeia não está consumindo a alimentação artificial fornecida, e ainda, apresenta abelhas mortas no alimentador ABS, ela pode estar sem rainha. 


Recomendo que você realize uma revisão nos favos e observe se há crias novas na colmeia. 


Se você não encontrar crias novas nos favos, com certeza sua colmeia está sem rainha. Você deve providenciar uma nova rainha para que o enxame se recupere e volte a ficar populoso. 


Um fraterno abraço! 


Prof. Armindo Vieira Junior




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Posso produzir própolis em qualquer ambiente?

Saiba quais são os 5 principais fatores que influenciam a produção de própolis verde


Se você é apicultor e pretende produzir própolis verde, não deixe de ver essas dicas.


Aqui falaremos sobre os fatores que mais contribuem para que você produza própolis de alta qualidade e em boa quantidade. 


Alguns dos meus alunos sempre me perguntam: Quantos alecrins do campo (Baccharis dracunculifolia) preciso ter em minha propriedade para começar a produzir própolis verde? 


E a resposta é: depende de muitos fatores. Você deve observar se atende a todos os quisitos para desenvolver de modo correto essa produção. 


  1. local (cerrado);

  2. altitude (700m);

  3. temperatura (19 ०C e 25 ०C)

  4. umidade (60%);

  5. pluviometria (1200mm).


Se sua propriedade está localizada no sudeste, centro-oeste ou sul do Brasil, em uma região em que o alecrim do campo é uma planta nativa (cerrado), como por exemplo, no sul de Minas Gerais, 200 pés de alecrim são suficientes para que você obtenha uma boa produção.


Mas, se você estiver numa região montanhosa, próxima à Serra do Mar, em São Paulo ou Paraná, por exemplo, será necessário ter 500 pés de alecrim. 


Agora, se você estiver em Mato Grosso do Sul ou no Pará, serão necessários 10.000 pés de alecrim do campo para produzir 1 g de própolis verde. Estes locais não são propícios para o cultivo de alecrim do campo e consequentemente, a planta não produzirá a resina necessária para a produção da própolis. 


Portanto, não é somente o número de plantas que determina a produção de própolis e sim a soma de todos os fatores ambientais e as variáveis acima descritas que determinam a sua boa produção. 


Um fraterno abraço! 


Prof. Armindo Vieira Junior




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Dica para eliminar traça em seu apiário

 Se você está sofrendo com traça em seu apiário é só fazer isso...



Quer saber como eliminar traça no seu apiário? 


Mostraremos aqui qual a melhor solução para esse problema. 


Se você está sofrendo com traça no seu apiário é porque não está alimentando de maneira correta os seus enxames. 


E se você está fornecendo alimentação artificial é muito provável que não esteja colocando a quantidade correta no alimentador das colmeias. 


Busque dar às suas abelhas uma alimentação balanceada, de modo que as proteínas, vitaminas, aminoácidos e sais minerais estejam na quantidade necessária e suficiente para alimentar todo o enxame. 


Felizmente, as traças não são capazes de prejudicar enxames fortes. Elas só são nocivas quando o enxame está enfraquecido pela fome. 


Portanto, apicultor, se você manejar suas colmeias da maneira correta não sofrerá problemas com traças, ok? 


Um fraterno abraço! 


Prof. Armindo Vieira Junior




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quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Essa é a maneira correta de aumentar em 6 vezes a produção de mel

Aluno superprodutor colhe mel 3 vezes ao ano



Tivemos a possibilidade e a alegria de conhecer o apiário do João Canuto e do Vítor, meus alunos da Escola de Apicultura, moradores de Vianópolis de Goiás.

Eles aumentaram em 6 vezes a produção de mel depois de fazerem as aulas do curso Premium da Escola de Apicultura.

João é apicultor há 25 anos. Fez alguns cursos logo no início da atividade e conseguiu conhecimento basilar para começar o seu negócio. Contudo, naquele momento a apicultura encontrava-se retraída no cenário do agronegócio nacional. Diferentemente de hoje, que a atividade está em plena expansão e se torna cada dia mais lucrativa.

O Apiário da Lajinha, administrado por João e Vítor, está em meio ao cerrado goiano. Lugar de seca prolongada que favorece o florescimento de diversas espécies vegetais nativas. As colmeias estão dispostas em forma de ferradura, formando um U em direção ao nascer do sol.
Durante o período de safra de mel, momento compreendido entre agosto e novembro, João e Vítor realizam 2 colheitas em suas colmeias. Quando visitamos o apiário 1 colheita já tinha sido realizada há 21 dias. Além dessas, colhem mel da florada de camboatá em janeiro e da florada de girassol em julho. Ou seja, João e Vítor colhem mel 3 a 4 vezes ao ano.

Revisando as colmeias observamos que as abelhas já tinham depositado muito mel nos favos recém retornados da sala de mel. Percebemos o quanto o local é propício para a produção e o quanto os enxames estavam fortes.
O florescimento do cipó-uva no mês de setembro proporciona abundância de néctar, que será transformado em mel pelas abelhas. Suas principais características são o sabor doce e a cor clara como ouro. Além do cipó-uva, outras árvores floresceram entre os meses de agosto a novembro: o angico, o cajueiro, o pombeiro (também conhecido como copiúva), a sucupira e a lixeira.
“Ver favos tão bonitos e cheios de sabor é a maior alegria para o apicultor”, segundo João.
Os apicultores não abrem mão de realizar as revisões e manejos de modo constante nos apiários. Anualmente trocam as abelhas-rainhas esgotadas, favos de cera velhos e realiza a alimentação artificial com as quantidades corretas.

João também faz colheita durante o mês de janeiro, quando há floradas de girassol. Para os próximos anos pretende instalar coletores de pólen para ampliar a sua esteira de produção.

E lembra que: “o cerrado oferece tudo que há de bom e melhor para as abelhas, basta preservar que mel não vai faltar! Tudo que é feito com dedicação e amor dá certo.”

Foi um prazer conhecer todos!

Um fraterno abraço a todos!

Prof. Armindo Vieira Junior


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terça-feira, 6 de dezembro de 2022

João e Geralda faturam mais de R$ 90.000 com a venda do mel no atacado

 Família apicultora fatura mais de R$ 100.000 por ano com a venda do mel, em Goiás




Tive a oportunidade de conversar com a família de apicultores João Canuto (pai, 65 anos), Geralda (mãe, 55 anos), Daiane (filha) e Vítor (genro). 


Nós já tínhamos os visitado há 3 anos e de lá para cá sua produção só aumentou. No ano de 2022 bateram recorde de produção de mel. 


Isso se deveu à excelente safra no cerrado: presença de longa seca seguida de chuvas, que propiciou o florescimento do cipó-uva por mais tempo que o previsto. Essa floração costuma permanecer por 45 dias, mas no ano de 2022 durou 55 dias, indicando fartura de néctar para as abelhas e, consequentemente, de produção de mel. 


Além do cipó-uva, outras árvores floresceram entre os meses de agosto a novembro: o angico, o cajueiro, o pombeiro (também conhecido como copiúva), a sucupira e a lixeira. Isso demonstra toda a riqueza escondida no cerrado em meio aos troncos retorcidos das árvores. 


Segundo João Canuto: “o cerrado não tem nada de seco, ele é todo vivo!”


João Canuto e família possuem 6 apiários, havendo 100 colmeias produtoras no total. Essa é a mesma quantidade que possuía há 3 anos. A grande mudança ocorrida no apiário não foi no número de enxames e sim na quantidade de mel produzido por cada um deles. 


A família modificou e aprimorou os manejos necessários para a superprodução de mel. Focaram nos manejos pré-safra: troca de cera alveolada anualmente, troca de abelhas-rainhas esgotadas por novas, além dos manejos de entressafra, como a alimentação artificial dos enxames. 


João já sabia da importância dos manejos, contudo, não sabia executá-los do modo correto. Hoje, realiza até mesmo a produção da cera alveolada utilizada em suas colmeias. 


De acordo com Geralda: “no começo, quando começamos a trabalhar com as abelhas para a produção de mel, pensávamos que era colocar somente uma melgueira sobre o ninho. Não sabíamos que poderíamos empilhar mais melgueiras e produzir mais mel.”


João e Geralda, buscaram mais conhecimento sobre apicultura e encontraram a página da Cia da Abelha no Youtube, que sempre dava dicas e informações importantes sobre o mundo da apicultura. Para além dos vídeos, decidiram comprar o Curso Premium de Apicultura. E o resultado foi extraordinário: o aumento gigantesco da produção de mel, de 1 para 6 vezes mais. João recomenda: “quem estiver começando na apicultura, assista aos vídeos, aulas, dedique-se à atividade, tenha perseverança e vá em frente. As aulas farão toda diferença!”


Os apiários do João estão localizados em áreas diferentes, sendo favorecidos por lavouras e floradas diversas. A primeira safra do ano é do camboatá (em janeiro), a segunda é do girassol (em julho) e a terceira é de plantas do cerrado (em setembro). 

 

A florada do Camboatá favorece a produção de 870 quilos de mel. Já a florada do girassol favorece a produção de 1.300 quilos e a florada do cerrado propicia a produção de 7.000 quilos de mel. Ou seja, João produz mais de 8 toneladas de mel. Antes de conhecer a Cia da Abelha, João colhia somente 370 quilos de mel por ano. É por isso que a família afirma que a Escola de Apicultura foi a grande “virada de chave” em sua vida. 


A sua história com apicultura é antecedida por vários percalços com a propriedade rural. Antes, a família era produtora de leite. E infelizmente, não guardam muitas boas lembranças, pois tiveram muitos prejuízos. O valor obtido com a venda do produto não resultava em lucro, sendo completamente voltado para a manutenção das vacas.  


A família decidiu mudar os rumos do trabalho e da renda, investindo em lavouras irrigadas de milho. E infelizmente, também não obtiveram sucesso. Foi somente após perceber o baixo investimento na apicultura, as poucas exigências no manejo, que decidiram investir na apicultura com um negócio. 


A família vende toda a produção de mel no atacado e no varejo. No atacado, vende 4 toneladas de mel e no varejo vende 350 quilos de mel. Cada litro de mel é vendido no varejo por R$ 35,00, havendo um total arrecadado com a venda, em torno de R$ 12.250,00. 


Em 2022, João pretende vender 500 quilos de mel no varejo por R$ 40,00/ litro. Isso significa que ele arrecadará por volta de R$ 20.000,00. A outra parte, 4,5 toneladas de mel, será vendida no atacado por R$ 22,00 o litro, podendo arrecadar até R$ 99.000,00. Por fim, calculamos que João faturará mais de R$ 100.000,00 por ano com a venda do mel no atacado e varejo!   


João e Geralda não pretendem parar de produzir mel para investir em outra atividade rural.


Daiane é responsável pela venda do mel na cidade de Goiânia e Anápolis. Muitos parentes e amigos também vêm buscar mel produzido por eles. Alguns se deslocam de Jataí para Santa Bárbara em busca do produto. Toda a produção é escoada, havendo mais clientes que mercadoria, o que indica o grande potencial mercadológico do mel. 


Todos os anos, após a colheita, a família realiza o envase e a venda do mel. Vitor afirma: “todos os anos planejamos servir a todos os consumidores, mas infelizmente falta mercadoria para atender a todos, mesmo produzindo muito.” 


Apesar de toda produção elevada, João afirma que todos os anos perde muitas abelhas para agrotóxicos e para incêndios no cerrado. Questões que precisam ser mudadas com mais conscientização ambiental. 


Hoje, a família vive somente da renda do mel e pretende aproveitar a longevidade no campo. 


Foi um prazer conhecer essa família apicultora! 


Um fraterno abraço a todos! 


Prof. Armindo Vieira Junior 




#abelha #abeja #mel #miel #apicultura #cursodeapicultura #apicultor #apiario #apiário #cipó-uva #florada 


Eles faturam mais de R$ 42.000 com a venda do mel!

Família Moura afirma que “a melhor música do mundo é o zumbido das abelhas”



Com mais tranquilidade e mais renda, a família Moura mudou-se para o campo e nos conta como aprendeu apicultura do zero e hoje possui um apiário que produz mais de 3 toneladas de mel por ano.


Douglas Moura (pai) e Pedro Moura (filho) foram alunos (presenciais) no curso de apicultura da Cia da Abelha em 2018 e hoje, são alunos da Escola de Apicultura (on-line). Decidiram criar abelhas profissionalmente há 4 anos e vêm se dedicando à atividade desde então.

O apiário da família Moura se chama “Apiário da Márcia”, nome dado em homenagem à Márcia Haad, apicultora que primeiro forneceu abelhas-rainhas para a família. Desde o início, os Mouras já buscavam o melhoramento genético dos enxames para maior produtividade de mel. Dedicaram-se também aos manejos para o mesmo fim. Seu apiário está localizado em Caldas Novas, Goiás.

Ao entrar no apiário observamos que as colmeias estavam muito fortes, com enxames muito populosos. Isso se deveu, principalmente, ao período da safra de mel, quando há abundância de néctar na natureza. No cerrado essa abundância ocorre no período da seca (agosto a novembro).

A presença de flores no cerrado indica que as abelhas terão fartura de alimento. Essa fartura pode ser vista na quantidade de melgueiras empilhadas em uma só colmeia dentro do apiário. Quanto mais melgueiras, mais mel é armazenado pelo enxame. A maioria das colmeias estava com ninho, sobreninho e melgueiras, indicando essa abundância e produtividade.

Em meio ao apiário avistamos também um enxame pousado no tronco de uma árvore, em busca de abrigo para nidificar. As abelhas campeiras estavam “dançando”, indicando a presença de alimento (florada com néctar).

Douglas, nos mostrou de perto a produção de algumas de suas colmeias. O mel do apiário é de origem floral cipó-uva, portanto, possui como principal característica o sabor doce e coloração amarela clara.

Cinco dias após o término dessa florada, acontece outra: o florescimento das árvores de sucupira, que fornecem um néctar mais escuro e amargo, transformado pelas abelhas em um mel que também carrega essas características. Apesar do seu amargor, é riquíssimo em sais minerais, possui propriedades analgésicas e anti-inflamatórias.
Grande parte das melgueiras estava com mel operculado, ou seja, maduro, em ponto de colheita. Em breve, a família o faria para o envase e venda.
Uma colmeia superpopulosa é uma grande produtora de mel. Sem dúvida, rende a seus proprietários por volta de R$ 4.000,00 a R$ 6.000,00 por ano, se vendido ao consumidor final.
Todos os anos a produção dos Moura é vendida na cidade de Goiânia e de Caldas Novas. E quanto ao mercado, Douglas afirma: “todos os anos, mesmo aumentando a produção, falta mel para atender todos os clientes”.

Percebe-se, portanto, que a apicultura é um ramo do agronegócio em expansão e que o mercado exige cada vez mais mercadoria para consumo. Quem se dedica a essa atividade tem a capacidade de obter altos lucros.

Douglas possui 70 colmeias no total e pretende aumentar essa quantidade no ano que vem. Hoje, o seu apiário produz em torno de 3 toneladas de mel, havendo o potencial de triplicar a produção.

Isso demonstra o quanto a produção apícola oferece ganhos financeiros para o homem do campo. Mas, quem ganha também é a natureza, uma vez que não é preciso haver desmatamento para produzir mel. Como poucos sabem, a apicultura é a única atividade do agronegócio que produz sem desmatar.
As abelhas “exigem” que haja matas preservadas, abundância de água limpa e corrente, o não uso de agrotóxicos ou quaisquer defensivos agrícolas em lavouras próximas ao apiário, assim como ausência de lixões ou aterros sanitários.
Além de contribuir com a preservação da natureza, os apicultores ganham em qualidade de vida, não vivendo um dia a dia conturbado, como ocorre com muitas pessoas que vivem nas capitais ou grandes cidades. Quanto a essa questão, Douglas diz: “a melhor música do mundo é o zumbido das abelhas. Não preciso de psicólogo ou terapia para viver bem!”
Só nos resta, ao fim da visita, contemplar a beleza da natureza, das abelhas e saborear o mel. Foi um grande prazer visitá-los! Um grande abraço a todos! Prof. Armindo Vieira Junior

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