segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

INFORMATIVO 03/2017 - CIA DA ABELHA: A FIGURA DO CRIADOR DE ABELHAS: QUEM É PROFISSIONAL DE PONTA? QUEM É CAIXOTEIRO DE ESQUINA?

SER EMPREENDEDOR NA CADEIA DO AGRONEGÓCIO APÍCOLA
INFORMATIVO 03/2017
CIA DA ABELHA
A FIGURA DO CRIADOR DE ABELHAS:
QUEM É PROFISSIONAL DE PONTA? QUEM É CAIXOTEIRO DE ESQUINA?
13/02/2017
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Os últimos 30 anos colocaram de forma indiscutível a apicultura brasileira inserida na Cadeia do Agronegócio Apícola mundial. O Brasil figura como um dos maiores produtores e exportadores de mel e própolis do planeta, em especial o dito mel orgânico livre de não conformidades, resíduos tóxicos e metais pesados. Mesmo com a Lei de oferta e procura, que podem levar a períodos de menor ou maior procura pelo mel brasileiro, no médio e longo prazo o viés de demanda é cada vez maior pelo nosso mel, tanto aqui dentro do Brasil quanto no mercado externo. São 170 mil toneladas/ano de demanda previstos até 2025. Se isso por um lado isso é bom colocando o Brasil definitivamente como um dos lideres do mercado de comodities de mel no mundo, por outro lado acomoda o apicultor nacional que torna-se dependente do mercado comprador externo sem esforço para fazer crescer seu negócio apícola.
           
No final dos anos 70 do século passado a apicultura nacional vivia ainda a recente introdução da abelha africana no continente, convivendo com ausência de tecnologia, de equipamentos adequados de proteção individual e de maquinários que pudessem fabricar cera, centrifugar e decantar mel. A produção de mel não passava das 10.000 toneladas de mel anuais com importação maciça de mel do Uruguai e da Argentina para atender a incipiente classe média brasileira sedenta por mel de qualidade. Com a adoção de tecnologia e adaptação à abelha africanizada brasileira, o boom apícola dos últimos 30 anos saltou o número de colméias de pouco mais de 500 mil para mais de 3,3 milhões de colméias, pouco mais de 20.000 apicultores para mais de 350.000 profissionais da área e uma produção total de mel para mais de 40.000 toneladas anuais do produto. Passamos a exportar para mais de 1 dezena de países e internacionalmente nosso mel e classificado como o melhor mel do mundo livre de resíduos tóxicos e defensivos agrícolas. 
           
O mesmo valeu para o mercado de própolis, em especial a da cor verde de Alecrim do Campo (Baccharis dracunculifolia) e a da cor vermelha de Rabo de Bugio (Dalbergia eastophilum) que colocaram o Brasil como país com maior bioma ecológico para produção de própolis de qualidade comprovada e certificada contra praticamente todos os tipos de bactérias, fungos, leveduras e formas de tumores cancerígenos que acometem a espécie humana, em todo mundo. Mais de 400 substâncias da própolis verde e vermelha já foram patenteadas, mais de 4000 publicações indexadas em sites científicos já foram disponibilizados, ensaios clínicos randomizados são realizados a todo momento provando as atividades biológicas de nossa própolis, medicamentos quimioterápicos em vários países do mundo já possuem substâncias oriundas de nossa própolis e dia a dia novos conhecimentos são adquiridos em torno do produto consolidando dia a dia a própolis brasileira no exigente mercado mundial.
           
Apesar de todas essas boas notícias a sensação é que o apicultor pouco evoluiu nestes últimos 30 anos. A produtividade das colméias continua muito baixa, a realidade do apicultor continua muito humilde e todo o aporte de recursos financeiros envolvendo atualmente a cadeia da apicultura corre por todos os seus elos, passando a menor parte dos recursos pelas mãos do produtor, do apicultor primário.
           
Apesar do imenso aporte de recursos destinado a agricultura familiar nos últimos 20 anos, a apicultura entre elas, o apicultor continua pobre, constituindo o elo mais fraco da cadeia, desinformado, desinteressado, avesso ao estudo e ao conhecimento, culturalmente agindo como um nômade ao criar abelhas e colher produtos apícolas, um verdadeiro caixoteiro de esquina. Milhões de reais vem sendo gastos em centenas e centenas de projetos apícolas com construção de casas do mel, entrepostos, instalação de colméias e apiários, mas o espírito do apicultor, a senda mais importante para a mudança de consciências e crescimento do negócio apícola não mudaram. Muito pelo contrário. A grande maioria dos apicultores atuais tornaram-se dependentes dos programas do governo. O sentimento que corre é: "-Se ganhei colméias, se ganhei equipamentos, se ganhei casa do mel, se ganhei tudo, então que agora eu continue ganhando e que o governo compre meu mel e pague o melhor preço.". Acaba que o governo não compra esse mel, o apicultor permanece cego nas mãos de atravessadores e a perpetuação da mediocridade apícola sustenta-se em todo o país. Há uma acomodação generalizada por parte dos apicultores onde reina o sentimento de que o bem estar social apícola implantado será ilimitado e eterno, quando sabemos que não será assim.
           
A crise econômica aí instalada, se por uma lado favorece o setor apícola elevando em reais o valor recebido pelo mel exportado, por outro lado seca o aporte de recursos para projetos e implantação de negócios apícolas. Levaremos de 2 a 3 anos para que os investimentos governamentais no setor voltem a acontecer em sua normalidade de forma que o desenvolvimento do setor precisará ocorrer daqui por diante com as ferramentas adquiridas pelos apicultores nos últimos 20 anos. São dezenas de casas do mel, entrepostos, unidades de beneficiamento parados a espera de produção. São milhares de colméias adquiridas esperando abelhas para produção. Enfim, tecnologicamente falando o setor está amparado com unidades de beneficiamento suficientes para trabalhar o mel colhido e colméias suficientes para pelo menos dobrarmos a produção de mel no Brasil. Então o que está faltando???
           
Falta o empreender apícola. O espírito de trabalhar, colocar materiais, equipamentos e insumos para produção, povoar colméias com abelhas, tecnificar-se através dos "bons" cursos de apicultura existentes no mercado acerca dos processos de alimentação, melhoramento genético e troca de rainhas, aquisição de conhecimento sobre industrialização de produtos, criação de linhas de produtos, fracionamento de produtos, atingimento do mercado consumidor, georreferenciamento e rastreabilidade de toda a cadeia produtiva, enfim, a tão sonhada profissionalização apícola. Essa atitude parte exclusivamente do apicultor, mesmo que este esteja associado ou cooperado a alguma instituição é condição inerente a este a busca de conhecimento para fazer crescer seu negócio apícola. Não basta mais colocar 1/2 dúzia de colméias no fundo do quintal e colher 10 kgs de mel por colméia 1 única vez no ano. Essa conformação acabou.
           
É preciso profissionalização. Estabelecer de 30 a 50 colméias na propriedade, trocar favos velhos anualmente, troca de rainhas velhas por selecionadas anualmente, aplicação de alimentação nas épocas corretas durante a fome e no período que antecede a safra para que estabeleça-se a produção de 2,4 a 4,0 toneladas de mel anuais nestas 30 a 50 colméias.
           
A partir dessa produção de 2,4 a 4 toneladas anuais de mel criar os mecanismos de desenvolvimento de linhas de produtos, estratégias de atingimento do público consumidor nas grandes cidades, propagandas nas televisões, radios, internet, redes sociais que possam gerar neste mel produzido na propriedade de R$ 190.000,00 a R$ 320.000,00 de faturamento anuais ao apicultor apenas com estas 30 a 50 colméias, em torno de R$ 6400,00 de faturamento por colméia/ano na fazenda. Esse é o potencial produtivo e lucrativo atual de uma colméia de abelhas em uma propriedade rural

DEFINITIVAMENTE NÃO CABE MAIS O DISCURSO DE QUE APICUTURA É APENAS UM COMPLEMENTO DE RENDA!!!! Nunca foi um complemento de renda. Esse discurso retrô, pra baixo, que sempre marginalizou a apicultura como atividade de 2ª linha sempre atrapalhou a profissionalização apícola. Não há nenhuma outra atividade agropecuária em curso no país que tenha tamanho potencial de gerar um aporte gigantesco de recursos, como a apicultura, sem ferir o meio ambiente, sem colocar em risco a fauna, a flora e os mananciais de água. Não é a toa que dezenas de criadores de gado, plantadores de soja e milho vem abandonando estas atividades tradicionais da agropecuária nacional para se dedicarem a apicultura dado sua capacidade produtiva, independência do animal em relação ao seu criador, a condição praticamente não perecível dos produtos das abelhas e a sustentabilidade ambiental promovidas pela atividade. O mel, se bem acondicionado possui na pratica validade indeterminada com elevada capacidade inibidora de formação de microrganismos decompositores. OU O APICULTOR DEIXA A ACOMODAÇÃO DE LADO E TORNA-SE DE FATO UMPROFISSIONAL APÍCOLA, UM GESTOR EM APICULTURA OU CONTINUA FAZENDO A MESMA COISATODOS OS DIAS. NADA MUDA SE A GENTE NÃO MUDA. A APICULTURA NÃO MUDA SE O APICULTOR NÃO MUDA

A CIA DA ABELHA realizará agora em 18 e 19 de Março mais um CURSO PARA CRIAÇÃO DE ABELHAS para iniciantes, em Maio, nos dias 20 e 21 mais um CURSO DE MANEJO AVANÇADO EM CRIAÇÃO DE ABELHAS e em Junho o CURSO DE MANIPULAÇÃO E COSMETOLOGIA COM OS PRODUTOS DAS ABELHAS. São 3 oportunidades que o apicultor tem para tomar contato com as principais tendências do segmento e abrir um leque de oportunidades latentes pouco trabalhadas pela Cadeia da apicultura de forma geral. 

Mais de 6000 apicultores em todo o Brasil já passaram pelos cursos e capacitações da CIA DA ABELHA. Muitos deles mudaram sua forma de trabalhar e constituíram verdadeiros negócios apícolas, sustentáveis ambientalmente e ricos em termos de captação de lucros. Se você enfrenta dificuldades para produzir, se não sabe qual caminho tomar para fazer crescer lucrativamente sua atividade apícola, se não consegue vender sua produção com o lucro desejado então é hora de sair da acomodação e TOMAR UMA ATITUDE. De nossa parte, a CIA DA ABELHA está pronta para ajudá-lo nesta tomada de decisão pela profissionalização.

Colocamo-nos a disposição para bem orientá-los quanto ao seu negócio apícola, no fornecimento de materiais e equipamentos e na transformação de sua criação de abelhas em um verdadeiro centro de gestão em apiários e produção de produtos.

Não deixem de nos procurar!!!!


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nosso site: www.ciadaabelha.com.br e obtenha esta e outras
importantes
e essenciais informações para a constituição do seu negócio apícola.
Um Fraternal Abraço
Armindo V. N. Junior\
Apicultor e Gestor de Sistemas de Produção Apícola.
Apiterapeuta e acupunturista
Moderador da Lista Cia da Abelha
CIA DA ABELHA - GOIÂNIA/GO
REFERÊNCIA NA CADEIA DO AGRONEGÓCIO APÍCOLA DESDE 1983
ciadaabelha
Tels: 62-32822232/62-81020918(TIM) /62-93673179(CLARO)
Sinto muito”.” Me perdoe”. “Sou grato”, “Te amo”...

Quatro frases que transformam qualquer realidade negativa. Pratique!


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INFORMATIVO 02/17: A IMBECILIZAÇÃO DO CRIADOR DE ABELHAS

INFORMATIVO 02/17 A IMBECILIZAÇÃO DO CRIADOR DE ABELHAS
07/02/17

O advento da internet e com ela as redes sociais são inquestionáveis. Compartilhar informações, tendências, gostos, trabalhos, técnicas, compra e venda de produtos e serviços são, em frações de segundos, colocados no ar através das redes sociais determinando a forma de pensar da sociedade global, de onde ela vem e para onde ela pretende ir. Dentro da Cadeia do Agronegócio Apícola não é diferente. Se no final dos anos 90 com os grupos de debate por troca de e-mails eram as formas predominantes e os primeiros protótipos do que viria se tornar o Facebook e o Whatsapp atuais, hoje estas redes sociais dominam com grupos de debate on line, mensagens instantâneas e pulverização do conhecimento apícola em fração de segundos nos locais mais inóspitos do país e do mundo.

A Cadeia do agronegócio da apicultura e da meliponicultura é uma grande e imensa cadeia, formada, segundo dados do SEBRAE, por mais de 350.000 pessoas, apicultores, meliponicultores, pesquisadores, entrepostos, casas de apicultura, empresários, colaboradores que vem transformando, mesmo que lentamente a criação de abelhas na atividade mais sólida ligada as pequenas propriedades rurais e mais recentemente também em grandes propriedades que vem trocando as atividades de monocultura e criação extensiva de gado pela criação de abelhas em larga escala confirmando o potencial latente de produção de mel nas florestas e áreas tropicais reservadas. O crescimento do setor nos últimos anos, em parte, deveu-se ao incremento da troca de informações pela internet: sites, blogs, twitter, whatsapp, Facebook entre outras ferramentas virtuais. Entretanto as informações não correm muitas vezes como se deveria: fruto do estudo, do levantamento de dados, de técnicas, de manejos, de observação, criando um emaranhado de informações que não coincidem muitas vezes com o manejo técnico evidentemente estudado, testado e comprovado.

O maior exemplo são os grupos de Whatsapp que multiplicaram-se como rastilho de pólvora pela Net agrupando apicultores em número máximo de 256 criadores de abelhas ou participantes da cadeia de acordo com as afinidades em questão para a proposta do grupo. Ali se debate de tudo: desde técnicas de captura, divisão, modelos de colméias, manejos de troca de favos, alimentação, produção, colheita entre outros. Até aí tudo muito válido; o que apercebe-se entretanto, em geral, é a disseminação de informação sem o mínimo de embasamento técnico comprovado, sem comprovada aplicação em apiários ou meliponários, sem estudo prévio para observar-se se o mesmo coincide com a técnica e a gerencia testadas pelos profissionais de fato do ramo, se tais técnicas observam as questões éticas, legais e de qualidade para os produtos das abelhas. Com a disseminação de tais informações sem embasamento técnico gerencial inicia-se a bola de neve de réplicas e tréplicas por parte dos leitores que, seduzidos pelo poder de penetração das redes sociais junto aos interlocutores, passam a alimentar informações falsas em cima da informações falsas em cima novamente da informações falsas. O que aproveita-se efetivamente para o crescimento profissional é muito pouco.

Se se indagar ao grosso de participantes das redes sociais quais são capazes de estabelecer um texto lógico baseado em uma única literatura apícola técnica referendada nem 5% o conseguirão, pois afirmarão com muita segurança que nunca leram um único livro seque sobre criação de abelhas; e vão além: alardeiam que, com o incremento das redes sociais apícolas e meliponícolas, a necessidade do estudo em livros e publicações de referência são desnecessários, que consegue-se muito mais informações nas redes sociais do que em livros ou publicações, testadas e baseadas no método científico em anos de trabalho e observação. Chegam a comparar tais informações apícolas sofistas destes grupos a "universidades on line de alta qualidade de informações". A maioria cegos desejando conduzir outros cegos. É a bestialização do senso crítico do criador de abelhas.

Um importante apicultor do país, com mais de 40 anos de atividade, mais de 10.000 colméias distribuídas em mais de 150 apiários e produção anual média de mais de 900 toneladas de mel afirmou-me recentemente que o país perdeu mais de 10.000 toneladas de mel em produção por ano nos últimos 5 anos - em torno de 500 milhões de reais - pela disseminação equivocada de informações acerca de técnicas e manejos apícolas diversos em redes sociais que antagonizam anos de trabalho e publicações dos principais apicultores e pesquisadores pelo simples fato de expressarem-se bem, serem fluentes na escrita e verbalização e passarem a sensação de grandes conhecedores da prática apícola e meliponícola por criarem abelhas a 1, 2 ou 3 anos. "Estamos criando uma geração de apicultores antenados mas desinformados, que não estudam, não leem livros técnicos, não leem publicações referendadas pelo método científico, verdadeiros imbecis, que vivem eternamente patinando em produtividades pífias pagando para produzir e trabalhar", afima o apicultor que pediu para não se identificar. 

Sabe-se que para os próximos 10 anos a demanda nacional e internacional de mel será de mais de 170.000 toneladas de mel/ano e que em 2016 o Brasil não produziu nem 25% disso, em torno de 40.000 toneladas fechando com déficit de demanda em mais de 20.000 toneladas, ou seja, mercados que quiseram comprar mel do Brasil e não conseguiram comprar pelo simples fato de não haver tido produção suficiente no país. O uso das redes sociais como forma de complementação à informação e como troca de experiências é válida e salutar, mas não pode ser o fim em si mesmo. O crescimento do número de colméias com produtividade superior a 60 kgs/mel/ano, garantidos por processos de gestão da qualidade e garantias de gestão se dão pela prática constante de apiários com estudo de livros e publicações e busca de metodologias novas qe tenham sido comprovadamente testadas em apiários por no mínimo 3 anos consecutivos e com produtividades reais garantidas levando-se em conta todas as variáveis de produção. Qualquer informação fora disso não passa de especulação, achômetro, opinião pessoal e estas meus amigos não pagam contas, investimentos, processos de gestão e não trazem o enriquecimento esperado por quem investe na Cadeia do Agronegócio Apícola brasileiro.

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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

INFORMATIVO 01/2017 CIA DA ABELHA - MERCADO APÍCOLA EM 2017

INFORMATIVO 01/2017
CIA DA ABELHA
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            Prezados amigos apicultores e Meliponicultores,
            parceiros e colaboradores da  CIA DA ABELHA  em todo o Brasil.

            Entramos o dia 01 de Fevereiro de 2017 e com ele o fim do período oficial de férias e a data em que efetivamente todos retomamos integralmente as atividades  do dia a dia. A  CIA DA ABELHA está na ativa desde o dia 02 de Janeiro, funcionando plenamente e atendendo os apicultores e Meliponicultores em todo o Brasil. A CADEIA DO AGRONEGÓCIO APÍCOLA continua sua expansão como vem ocorrendo praticamente desde meados de 2012, com forte crescimento da procura dos consumidores brasileiros por mel in natura e também dos mercados externos que continuam a procura por mel do Brasil para levarem para seus países. 2017 promete ser, mais uma vez, um ano favorável ao crescimento da Cadeia da apicultura em todo o país.

            2016 correspondeu a todas as previsões estabelecidas para produção. La niña ganhou força perante o fenômeno El niño e em todas as regiões do Brasil  a produção de mel foi a maior dos últimos 4 anos, embora ainda aquém da média de produtividade histórica para as colméias. No geral observou-se um aumento do uso das tecnologias de produtividade em apiários, mas a grande maioria ainda permanece sem aplicação dos mesmos, impedindo um aumento substancial da média de produtividade das colméias. O aumento da demanda foi significativo, com forte volume de exportações além do crescimento do consumo no mercado doméstico com evidente aumento da procura por mel para consumo pelas famílias brasileiras. 2017 não será diferente. O volume de chuvas vem mantendo-se dentro do esperado e  em algumas regiões com maior volume do que o período chuvoso de 2016, confirmando a recuperação climática favorável a produção de mel que deve se estender até meados de 2019.

            Entrepostos de maneira geral frearam compra no final de 2016, início de 2017, dado o preço haver subido muito nas mãos dos apicultores. A queda do preço do dólar associado ao preço do mel colocado no mercado internacional garantem preços variando entre R$ 8,00 e R$ 12,00 o quilo do mel pago ao produtor. Entretanto apicultores estão pedindo preços de R$ 14,00, R$ 15,00 o quilo do mel no atacado, inflacionando o mercado acima do preço que deveria valer frente a relação de mercado dólar x preço. E isso freia compras até o momento do ajuste de preços necessário ao crescimento salutar do mercado. Um recente áudio que vem circulando nas redes sociais proveniente possivelmente de um forte exportador do interior de São Paulo vem gerando polêmica e medo entre os apicultores. O referido áudio fala de um crescimento mundial vertiginoso de produção de mel orgânico em países como México e Índia. Particularmente  duvido muito da veracidade das informações ali contidas. O México a mais de 10 anos vem mantendo uma produção total de mel estável na casa das 60.000 toneladas de mel/ano e a Índia sequer entra nas estatísticas de países produtores de mel. O objetivo é, obviamente, aproveitar da falta de organização associativa do apicultor e produzir medo e insegurança com claro objetivo de frear a escalada de preços do mel brasileiro junto ao apicultor.

            A tendência do preço do mel é sim sofrer uma queda no preço pago ao produtor, não pela questão da oferta x demanda, mas pelo ajuste necessário de mercado para o pleno destino de mercado daquilo que é produzido pelo apicultor. O preço deve se ajustar na faixa de R$ 8,00 a R$ 10,00 o quilo pago ao produtor, regulando-se perante o preço do dólar e o preço do mel no mercado internacional. Importante ao produtor neste momento é focar naquilo que a anos viemos batendo na tecla: produzir bem com elevada produtividade, com custos de produção baixos para que a lucratividade por quilo de mel cresça. A demanda pelos próximos 10 anos do mercado interno e externo somados permanece em 170.000 toneladas/mel/ano, e o apicultor brasileiro ainda não conseguiu romper as barreiras das 40.000 ton/mel/ano, portanto há muito o que se produzir, o que melhorar a produtividade e assim atingir o mercado através da produção elevada com qualidade.

            Atingir maiores produtividades no apiário passa pelo tripé técnico apícola: alimentação correta e abundante, troca de rainhas esgotadas por novas selecionadas e troca de favos velhos por novos com cera alveolada, tudo dentro de uma metodologia correta e específica para o atingimento dos objetivos. Em termos de qualidade de produção passa pelo controle do que se aplica, os riscos e perigos do manejo (RASSAP), o controle total de todo o processo envolvendo equipe de trabalho, uso de materiais e insumos, logística entre outros (RASTREABILIDADE HACCP), e o processo de qualidade total envolvendo toda a cadeia de beneficiamento da colméia a gôndola do supermercado (ISO 9001). O apicultor profissional e atento a estas questões é o profissional desejado pelo mercado e pela cadeia, que não cai nas armadilhas da conversa inocentes x culpados, a conversa que existem exploradores e explorados, mas que enxerga plenamente as possibilidades de mercado através de uma maior produção e produtividade consorciada com processos de qualidade total implementados.

            Aos profissionais da Cadeia vamos em frente pois o mercado é pleno integralmente de vocês. Aos que ainda estão caminhando ou vacilando na implementação correta de uma apicultura profissional corram atrás, não fiquem esperando o mercado chegar até vocês, caso contrário ficarão para trás. O mercado é pleno, mas para aqueles que tiverem permanente foco em produção, produtividade e qualidade.

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